Morreu professora Ana Maria Leite Trevisan

Fotos: Arquivo Pessoal/

Nascida em Santo Ângelo em 20 de agosto de 1948, Ana Maria Leite Trevisan era filha de Jadir Beck Leite (já falecido) e Maria Helena Leite, 94 anos. Por muitos anos, frequentou o Colégio Teresa Verzeri, em sua cidade natal, onde conheceu amigas queridas com as quais contou por toda a vida. A amizade resistiu, inclusive, à mudança dela para Santa Maria, com o objetivo de ingressar na faculdade. Ana cursou Letras-Inglês na antiga FIC, atual Centro Universitário Franciscano. Na instituição, ela conheceu o marido, João Trevisan, 78 anos, com quem ficou casada por mais de quatro décadas. O casal teve dois filhos: Rodrigo, 40, e Tatiana, 36.
- Nosso casamento foi um exemplo de amor e companheirismo. Ela era uma mulher muito guerreira, carinhosa e dedicada - recorda Trevisan.
Entre as características marcantes e cativantes de Ana, estavam o sorriso contagiante e demonstrações de generosidade, afeto e simplicidade.
Em sua vida profissional, Ana foi professora de inglês nos colégios Manoel Ribas, Marista Santa Maria, Riachuelo e no curso de inglês Yázigi. Nós últimos 10 anos da carreira, ela trabalhou no Colégio Militar de Santa Maria. Em todas as instituições, conquistou admiração de colegas, funcionários, direção e alunos.
- Eu trabalhei com ela por quase dois anos. Era uma pessoa muito carinhosa, atenciosa com todos, tinha valores de família que prezava muito e também era muito religiosa. Foi uma grande professora - lembra Gerson Antonio Correa, professor de física.

Nós últimos cinco anos, Ana estava aposentada e havia se mudado com o marido para Porto Alegre, com o objetivo de ficar mais próxima dos filhos, da nora, Denise, do genro, Christian, e das irmãs Tânia Maria, Jussara Maria e Sandra Maria.
- Para Ana, a família era o bem mais precioso. Ela era uma mãe, esposa, irmã, tia, cunhada, prima e amiga amorosa e sabia expressar todo esse carinho e amor - conta o marido.
Musicista talentosa, Ana integrou o Coral Giuseppe Verdi da Associação Italiana de Santa Maria e gostava muito de ouvir música. A professora adorava aprender coisas novas, e uma delas foi o idioma italiano.
Descrita como uma pessoa muito dedicada, amiga e vaidosa, Ana é lembrada pela família e pelos amigos com muito carinho e saudade.
Após passar 40 dias internada no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, Ana morreu em 31 de dezembro e foi cremada no dia seguinte, no Crematório São Miguel e Almas, na Capital. A família preferiu não divulgar as causas do falecimento. 

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3221-1616